História dos brinquedos: bolinha de gude

História dos brinquedos: bolinha de gude

Bolinha de gude é uma brincadeira feita com bolinhas de vidro, pedra ou metal. Gude era o nome dado às pedrinhas redondas e lisas retirada dos leitos dos rios. A brincadeira é muito popular no Brasil e em vários países de todo mundo.

A origem da brincadeira é muito antiga conforme se constata em achados arqueológicos no Egito, no Paquistão e em Creta. Foram encontradas bolinhas de gude no túmulo de uma criança egípcia, de 3000 a.C.; em Mohenjo-Daro, antiga civilização do Vale do Indo, no Paquistão, com data de 2500 a.C.; em Creta, bolinhas datando de 2000 a 1700 a.C.

Jogo infantil feito com uma placa de argila em espiral e bolinhas de argila de 2500 a.C., encontrado em Mohenjo-Daro, Paquistão.

Na Grécia e em Roma antigas, as crianças brincavam de bolinhas feitas de vidro, pedra, madeira, argila ou usavam pérolas, nozes, avelãs, castanhas e azeitonas. Em Roma, a brincadeira era chamada de “jogo com nozes”.

Crianças romanas brincando com nozes, detalhe de sarcófago infantil, 270-300 d.C., Museu Pio Valentino, Vaticano.

As variações e regras do jogo são tão numerosas quanto as cores das bolinhas. Geralmente é jogado ao ar livre em terreno firme. São feitos buracos do tamanho de um punho, com o salto do sapato ou, em outras variantes do jogo, desenhadas as linhas de arremesso.

Há também uma grande variedade de nomes como burca, burquinha, baleba, bila, biloca, bilosca, bolita, boleba, bugalho, bulica, burica, cabiçulinha, carambola, carolo, clica, fubeca, guelas, peca, pilica, pinica, quilica, tilica e ximbra.

Na Inglaterra, acontece o Campeonato Britânico e Mundial de Bolinha de Gude que remonta a 1588 e é realizado todos os anos desde 1932. A temporada começa na Quarta-Feira de Cinzas e dura até o meio-dia da Sexta-Feira Santa.

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