História dos brinquedos: gangorra

História dos brinquedos: gangorra

A gangorra, balanço,  joão-galamarte, zanga-burrinho ou zanga-burrinha é um brinquedo infantil típico dos parques baseado no movimento de subir e descer de uma tábua longa e estreita produzido pelo impulso e peso das crianças sentadas frente a frente em suas extremidades.

A origem da gangorra é desconhecida. Sabe-se que na Grécia antiga uma dupla de crianças brincava de subir e descer segurando, cada uma, a extremidade de uma corda que passava sobre um galho de uma árvore. Usavam seu próprio peso para manter o movimento ou contavam com a ajuda de outras duas crianças no balanço para cima e para baixo.

 

Gangorra com dragões esculpidos, Alemanha, c.1750.

Gangorra improvisada com troncos de árvore, pintura do século XVIII ou XIX.

A palavra gangorra em inglês, seesaw, surgiu entre 1630 e 1640 como um termo usado por crianças e trabalhadores para se referir ao movimento repetitivo de vaivém da serra. A referência à brincadeira de subir e descer em uma prancha equilibrada é registrada desde 1704 sendo, portanto, por essa época que teria surgido a gangorra como conhecemos hoje.

Segundo o dicionário Houaiss, o termo em português era usado no Nordeste, no século XVI, para denominar um engenho primitivo de cana-de-açúcar, manual, formado de dois rolos de madeira entre dois esteios verticais.

As gangorras evoluíram. Hoje elas podem ter molas centrais capazes de garantir o movimento de uma única pessoa. Amortecedores instalados embaixo do assento suavizam a descida. Um encosto evita que a criança caia.

Crianças brincam em uma gangorra de se pendurar, Chicago, Estados Unidos, 1902.

Meninas em uma gangorra com mola e amortecedor.

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