História dos brinquedos: pião

História dos brinquedos: pião

O pião é um brinquedo que consiste em um objeto em forma de cone, feito de madeira dura, com uma ponta de metal na parte inferior, projetado para ser girado verticalmente, equilibrando-se na ponta. Para isso, enrola-se uma corda no pião e ao soltá-la, o pião é posto em rotação no solo, mantendo-se erguido.

Além da madeira, os piões podem ser feitos de outros materiais, como cerâmica, pedra, bambu e terracota.

Crianças brincando com pião, detalhe de “Jogos Infantis”, de Pieter Brueghel, o Velho, 1560.

Rodar o pião é uma brincadeira muito antiga mas se desconhece a sua origem. Objetos semelhantes foram encontrados pelos arqueólogos na Babilônia, na região da Mesopotâmia, datando de 3000 a.C. Eram feitos de argila tendo as bordas decoradas com formas de animais em relevo. No Egito, foi encontrado um pião feito de madeira datado de 1500 a.C.

O brinquedo também existia na Ásia pelo menos desde 2000 a.C. Na China, era popular na dinastia Tang e também na Coreia e no Japão antes do século X d.C.

Existem também menções a piões na Grécia e Roma antigas. Em Roma, a brincadeira de rodar pião era um jogo de sorte. Desenhava-se, no chão, um grande círculo dividido em dez partes numeradas, cada uma correspondendo a uma pontuação. O objetivo do jogo era girar o pião no centro e aguardar em que pontuação ele cairia.

Entre os judeus, há o dreidel, um pião com quatro lados, tendo cada um deles uma letra do alfabeto hebraico. As crianças judias jogam o dreidel durante a festa judaica do Chanucá ou Festival das Luzes.

Pião de madeira romano que data do século I a.C. (à esquerda). Pião judeu chamado “dreidel” com letras do alfabeto hebraico (à direita).

 

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