História dos brinquedos: quebra-cabeça

História dos brinquedos: quebra-cabeça

O quebra-cabeça é um jogo que requer a montagem de peças que se encaixam para produzirem uma imagem completa. Neste tipo de jogo, o raciocínio lógico é bem mais importante que a agilidade e a força física.

A criação do quebra-cabeça se deve ao cartógrafo inglês John Spilsbury que, por volta de 1760 colou um mapa da Europa em uma tábua de madeira e depois cortou cada país ao longo de suas fronteiras nacionais. O quebra-cabeça foi usado para ensinar geografia aos filhos do rei Jorge III.

Quebra-cabeça de John Spilsbury, criado em 1766. Tem 50 peças das quais 4 foram perdidas (Escócia, Canal da Mancha, Holanda e Córsega-Sardenha). A tampa da caixa contém uma cópia reduzida do mapa e uma etiqueta manuscrita incompleta.

A ideia pegou, e vários fabricantes britânicos criaram quebra-cabeças educacionais para ensinar geografia, história e a Sagrada Escritura. Os quebra-cabeças cruzaram o Atlântico lentamente, no entanto. Os primeiros quebra-cabeças americanos surgiram por volta de 1850 e, como seus predecessores, apresentavam mapas talhados em madeira.

Os quebra-cabeças se popularizaram na década de 1930. Era uma época de crise e desemprego, e o jogo era barato o suficiente para a maioria das pessoas comprarem. Além disso, era uma diversão que ajudava a passar o tempo e as pessoas a esquecerem por um tempo suas angústias.

A mania dos quebra-cabeças desapareceu na década de 1950, à medida que a televisão dominava cada vez mais o entretenimento doméstico. Mas mesmo hoje, as famílias ainda gostam do desafio de um bom quebra-cabeça. A nova tecnologia permitiu o corte a laser das peças de madeira ou acrílico, com a vantagem de que o quebra-cabeça pode ser cortado em qualquer tamanho ou formato, com qualquer número ou tamanho médio de peças.

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