O que você sabe sobre Renascimento?

Foi em Florença que surgiram os grandes nomes da Renascença como Petrarca e Maquiavel, na literatura; Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio e Botticelli. De Florença o Renascimento espalhou-se para outras cidades italianas como Veneza e Roma.

“A Última Ceia” (1495-97, medindo 4,60 m x 88 cm) é um exemplo da genialidade de Leonardo da Vinci pelo equilíbrio e simetria dos elementos da composição, racionalmente organizados em torno da figura central de Cristo. A pintura faz uso da perspectiva (paredes e teto do ambiente) que dá a ilusão de profundidade.

Michelangelo pintou o teto (1508-12) e a parede do altar (1543-41) da Capela Sistina, no Vaticano. São centenas de figuras, em tamanho natural, em cenas inspiradas no Antigo e Novo Testamento. O afresco “A Criação de Adão” faz parte da pintura do teto da capela.

O detalhe faz parte da célebre Mona Lisa (ou La Gioconda), de Leonardo da Vinci, pintada entre 1503-06, medindo 76,8 cm x 53 cm. Um detalhe curioso: a figura não tem sobrancelhas nem cílios, como era costume na época. O quadro encontra-se no Museu do Louvre, Paris.

Neste detalhe da Mona Lisa, observa-se que Leonardo da Vinci usou a técnica do “sfumato”, que consiste em usar uma gradação de cores e jogo de luz e sombra para dar ideia de volume e profundidade.

Apesar de Michelangelo dominar com maestria todas as artes (ele também foi pintor, arquiteto e poeta), a escultura era a sua predileta e ele é considerado o maior escultor da Renascença italiana.

As três esculturas, todas em mármore, são: DAVI (1501-04, com 5,17 m de altura), em Florença; MOISÉS (1515-1516, com 2,35 m de altura), Igreja São Pedro in Vincoli, em Roma e PIETÁ(1498-99, com 1,74 m x 1,95 m), Basílica de São Pedro, em Roma.

O antropocentrismo opunha-se ao teocentrismo medieval e atribuía ao ser humano uma posição central no universo. O humanismo valorizava o homem e suas conquistas. O racionalismo opunha-se ao dogmatismo medieval e buscava a verdade por meio da razão.

A frase é atribuída a Nicolau Maquiavel, em sua obra “O Príncipe” (1513). Contudo, essa expressão não existe na obra, ela foi forjada por uma interpretação equivocada. “O Príncipe” é um manual de política sobre como deve agir o governante para conquistar e manter o poder.

Utopia, palavra que significa “lugar que não existe”, era o nome da sociedade perfeita imaginada por Thomas Morus. A partir dessa obra, escrita em 1516, a palavra "utopia" tornou-se sinônimo de algo imaginado que é impossível ou impraticável.

Nicolau Copérnico se opôs ao geocentrismo de Ptolomeu, astrônomo grego do século II, de que a Terra é o centro do Universo. Copérnico defendia o heliocentrismo, afirmando que o Sol era o centro do Universo e ao seu redor giravam todos os planetas, inclusive a Terra.

A frase é tradicionalmente atribuída a Galileu Galilei que a teria dito diante do tribunal da Inquisição depois de renegar a visão heliocêntrica do universo. Trata-se, porém, de uma lenda em torno de Galileu, famoso por suas polêmicas, ironias e teimosia.

O astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630) é conhecido por ter formulado as três leis fundamentais da mecânica celeste, conhecidas como Leis de Kepler, que forneceram, também, uma das bases para a teoria da gravitação universal de Isaac Newton.

O alemão Johannes Gutenberg aprimorou a tipografia ao criar um sistema de impressão que usava tipos móveis metálicos que poderiam ser reutilizados para a composição de vários textos. O primeiro livro impresso nesse sistema foi a Bíblia, em 1455.