Termo formado pelas palavras génos, do grego, significando “família”, “tribo” ou “raça”, e caedere, do latim, “matar”, para chamar a política de extermínio feita por um governo contra um grupo de pessoas por motivos étnicos, religiosos, econômicos ou políticos.
A história registra diversos genocídios e assassinatos em massa como a destruição de Cartago pela República Romana em 147-146 a.C.; o massacre de milhões de chineses pelos mongóis no século XII; a Cruzada Albigense contra os cátaros na Europa entre 1208 e 1249; os massacres contra as populações asteca e inca na América no século XVI;, o extermínio de um terço de argelinos durante a Guerra da Argélia no século XIX; o massacre dos armênios e siríacos pelos turcos entre 1894 e 1896; o extermínio de centenas de milhares de cristãos, especialmente gregos da Anatólia, pelo Império Otomano em 1921 e 1923 etc.
Um dos genocídios contemporâneo mais conhecidos foi a política de extermínio praticada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial nos campos de concentração contra judeus, deficientes físicos, homossexuais, oponentes políticos e prisioneiros de guerra soviéticos. Estima-se que o holocausto tenha somado entre 5 a 6 milhões de vítimas.
Em 1948, a ONU (Assembleia Geral das Nações Unidas) aprovou uma convenção que caracteriza o genocídio como crime internacional, em períodos de guerra ou de paz. Segundo essa convenção são considerados como genocídio:
a) extermínio de grupos humanos;
b) danos graves, físicos ou mentais, a membro de grupos;
c) atentado contra comunidades étnicas visando sua dispersão, temporária ou definitiva;
d) prática para impedir o nascimento de novos membros do grupo;
e) remoção compulsória de crianças para outros grupos.
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