Sociedade escravista é aquela em que todo sistema social e econômico tem por base a exploração do trabalho escravo, que é perpetuado pelo comércio escravo ou pela reprodução natural.
Foi o historiador estadunidense Moses Finley que, a partir da década de 1980, chamou a atenção dos especialistas sobre a diferença entre sociedades com escravos e sociedades genuinamente escravistas. Considera que não é o número de escravos o mais importante, mas o seu lugar na sociedade.
Na sociedade colonial brasileira, a centralidade da escravidão para a produção material e o modo de vida de suas elites dominantes, caracteriza essa sociedade como escravista. Nesta, as relações senhor/escravo afetavam, de uma forma ou outra, o comportamento, as atitudes e as maneiras de interação de todos os membros daquela sociedade.
Por outro lado, a utilização do trabalho escravo de forma secundária, como acontecia em muitas sociedades africanas da época do tráfico transatlântico de escravos, não faz com que as sociedades africanas sejam consideradas como escravistas.
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