Sedentário (do latim sedens, “aquele que fica sentado, que não sai do lugar”) é o termo utilizado pelos antropólogos e historiadores para chamar a pessoa ou o grupo que vive em um lugar permanentemente.
Sedentarismo é a prática de viver do sedentário. O sedentarismo geralmente requer recursos naturais locais suficientes e facilmente acessíveis durante todo o ano.
Nem todo sedentarismo é, necessariamente agrícola. Povos pescadores, por exemplo, podem viver por longo tempo próximo a um rio, lagoa ou mar que lhe forneçam pesca abundante durante todo o ano.
O sedentarismo não agrícola requer boas tecnologias de preservação e armazenamento, como defumação, secagem e fermentação, bem como bons recipientes, como cerâmica, cestos ou fossos especiais para armazenar alimentos com segurança, ao mesmo tempo em que os disponibiliza.
Sedentarização é a transição cultural da vida nômade para a vida sedentária. No passado, essa transição ocorreu com o estabelecimento da agricultura e o desenvolvimento de novas técnicas agrícolas e pecuárias.
Contudo, as pesquisas arqueológicas atuais têm questionado essa explicação pois verificou-se que, no Oriente Próximo, já existiam assentamentos permanentes há muitos milênios antes da invenção da agricultura. Neste caso, a agricultura teria sido consequência e não causa da sedentarização.
O processo de sedentarização foi lento. Muitas gerações, muitas experiências e até retornos ao nomadismo se passaram entre a tribo nômade e a tribo sedentária, até que determinado grupo se instalasse definitivamente em uma localidade.
A sedentarização levou à formação de vilas, cidades e outras formas de comunidades permanentes.
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