Chama-se fundamentalismo (do latim fundum, “base”) o movimento religioso que se apoia na interpretação literal do texto religioso e que segue à risca os preceitos (fundamentos) mais tradicionais da religião.
O nome foi criado pelo pastor batista Curtis Laws que, no século XIX, publicou os “Fundamentos da Fé”. O termo foi adotado pelos seus seguidores e outros grupos protestantes para caracterizar uma doutrina antiliberal e conservadora cujos pontos principais são: a Bíblia não erra, o nascimento de Jesus é virginal, a ressurreição de Jesus é física e os milagres por ele realizados são autênticos.
O termo fundamentalismo é hoje usado para chamar todo movimento religioso com forte aderência a um credo e/ou dogmas como verdades absolutas e indiscutíveis. Ele objetiva voltar ao que considera os princípios fundamentais ou vigentes na fundação da religião. Tem-se, assim, o fundamentalismo cristão, o islâmico, o judaico, o hindu e o mórmon.
Os fundamentalistas frequentemente formam grupos menores dentro de grandes religiões e se destacam por sua intransigência e pelas críticas que fazem aos que ‘traíram” os fundamentos da religião.
O termo é associado a comportamentos de intolerância, radicalismo e consequente prontidão para a violência.
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