Chamou-se Pan-americanismo o movimento que visava unificar todos os territórios da América espanhola, formando um só Estado (por isso, é chamado, também de hispano-americanismo).
Foi idealizada por Simón Bolivar na Carta da Jamaica (1815). No Congresso do Panamá (1826), que reuniu representantes do México, Federação Centro-Americana, Grã-Colômbia (Colômbia, Venezuela e Equador), Peru e Bolívia, foi firmada a aliança de uma confederação das repúblicas hispânicas, com o objetivo de defesa comum, solução pacífica de conflitos e preservação da integridade dos territórios dos estados-membros.
A proposta, contudo, fracassou e, no final do século, o movimento passou a ser liderado pelos Estados Unidos que realizou uma série de Conferências Pan-americanas entre 1889 e 1954.
Mais recentemente, o pan-americansimo ou integração americana, é definido como o movimento diplomático, político, econômico e social entre os países da América para americano criar, promover e organizar relações, associação e cooperação em diversas áreas de interesse comum.
Um dos marcos do pan-americanismo é a Organização dos Estados Americanos (OEA), criada em 1948. O objetivo desta organização regional é a integração, a cooperação bilateral, o desenvolvimento sustentável em diversas áreas (energia, ambiente, saúde, etc.), promovendo a democracia, a paz e a igualdade de direitos para os cidadãos em cada uma das Repúblicas e monarquias do continente.
A OEA é a principal organização regional das Américas. É composta por 35 países membros e tem sede na Casa das Américas, em Washington D.C., nos Estados Unidos.
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