Limite e fronteira não são sinônimos, têm significados diferentes e expressam dinâmicas territoriais, culturais e sociais distintas.
Limite refere-se a uma linha precisa, nitidamente definida no terreno, que, em geral, é estabelecida por meio de acordos e convenções entre os países limítrofes (que estabelecem limite ou fronteira).
Os limites podem ser naturais ou artificiais.
Os limites naturais são elementos da natureza, como rios, córregos, mares e montanhas aproveitados para delimitar o fim de um território e o começo de outro.
Os limites artificiais são aqueles construídos pelo homem, como estradas, muros e linhas imaginárias, e utilizados para delimitar os territórios.
Já as fronteiras representam mais do que uma simples divisão linear entre dois territórios distintos. O conceito de fronteira possui maior abrangência e refere-se a uma região ou faixa. Pode ser também entendido como região fronteiriça.
A ideia de fronteira é mais dinâmica e é estabelecida ao longo da História. Em geral, sua construção está relacionados à ocupação, cultura, etnia e língua da população dos dois territórios. As fronteiras são estabelecidas por características geográficas, como oceanos, ou por entidades políticas por meio de acordos mútuos, colonização ou guerra.
No Brasil, convencionou-se utilizar os conceitos de limite, divisa e fronteira para os seguintes casos:
- Limite: para indicar a separação de dois municípios.
- Divisa: empregado para apontar a separação de dois estados.
- Fonteira: para definir a separação de países.
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