Na tradição iorubana, cada uma das entidades sobrenaturais, forças da natureza emanadas de Olorum ou Olofim (Ser Supremo, Criador), que guiam a consciência dos seres vivos e protege, as atividades de manutenção da comunidade.
Algumas vezes representando ancestrais divinizados, os orixás manifestam-se por intermédio do que se reconhece como “qualidades” ou aspectos. Assim, Oxum Pandá e Oxum Abalô são “qualidades” do orixá Oxum (orixá das águas doces, da riqueza, da beleza e do amor), indicando essas especificações uma passagem da mitologia do orixá em que determinada característica se revelou ou fazendo referência a um local onde ele teria vivido ou por onde estivesse passado. Esse tipo de distinção é visto, também, em santos católicos, como a Mãe de Jesus, invocada como Nossa Senhora da Apresentação, da Conceição, do Desterro etc.
Entre as centenas de orixás, os mais cultuados entre os iorubás e no candomblé estão: Iemanjá, Ogum, Oxalá, Oxóssi, Oxum, Xangô, Exu, Iansã.
Fonte
- LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
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