Demagogia (do grego demos, “povo”, ago, “dirigir”) significa “arte ou poder de conduzir o povo”. É uma forma de atuação política na qual existe um claro interesse em manipular ou agradar a massa popular, incluindo promessas que muito provavelmente não serão realizadas, visando apenas à conquista do poder político e ou outras vantagens correlacionadas. É uma estratégia de condução político-ideológica que usa apelos emocionais, em vez de argumentos racionais para obter o apoio do público.
O demagogo, literalmente traduzido como “condutor do povo”, explora as emoções, os preconceitos e a desinformação das massas provocando paixões da multidão. Seu discurso é simples, até simplista, direto e cheio de frases feitas para ser facilmente compreendido e adotado pelo público a que se dirige. É evasivo para discutir questões vitais, mas hábil em aproveitar-se de impulsos, frustrações e medos coletivos para despertar preconceitos raciais, religiosos e de classe.
Quando a expressão surgiu em Atenas antiga, ela não tinha sentido pejorativo. Os demagogos eram, então, defensores da democracia, como Sólon e Demóstenes. No entanto, depois da morte de Péricles, novos líderes surgiram e começaram a adotar uma forma de fazer política mais apelativa e menos racional. No livro “A Política”, Aristóteles aponta a demagogia como a corrupção da democracia.
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