Os hieróglifos foram o primeiro sistema de escrita desenvolvido pelos egípcios por volta de 3300 e 3100 a.C., baseado em cerca de 5.000 ideogramas (desenhos que evocam uma ideia ou coisa).
Foram viajantes gregos, como Heródoto, que, descobrindo muito mais tarde esses misteriosos sinais gravados nos monumentos do Egito, os batizaram de hieróglifo, palavra grega derivada de hierós, “sagrado”, e glyphe, “gravado”, “entalhado”. Acreditavam, então, que aqueles sinais eram dedicados exclusivamente para um uso sagrado. Sabemos hoje, que os próprios egípcios chamavam sua escrita de medou-netjer, “palavra divina”.
Os hieróglifos foram usados por mais de três mil anos. Continuaram em uso depois da conquista do Egito por Alexandre Magno e ainda por mais alguns séculos após o domínio romano. Foi no início da Era Cristã que a leitura e a escrita dos hieróglifos começaram a desaparecer. No século IV d.C., poucos egípcios eram capazes de lê-los e, depois disso, ninguém mais.
Foi apenas em 1822 que o sábio francês Jean-François Champollion conseguiu decifrar os hieróglifos e a história do Egito Antigo pode então ser conhecida.
Hoje, o termo hieróglifo é usado pelos arqueólogos para chamar outros sistemas de escrita que usam de sinais pictográficos como os hieróglifos asteca, cretense (ambos indecifrados) e o maia.
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