O pelourinho era uma coluna de pedra ou poste de madeira colocado em um lugar público de uma cidade ou vila que representava a autonomia do município onde se afixavam os papéis públicos e, também, o lugar onde os condenados eram submetidos a castigos.
No pelourinho eram amarrados os escravos para serem açoitados.
Na cidade do Rio de Janeiro, o pelourinho esteve em vários lugares, da atual Praça XV à esquina da avenida Presidente Vargas com a Rua dos Andradas.
Em Salvador, Bahia, o Largo do Pelourinho, hoje declarado patrimônio da humanidade pela Unesco, guardou apenas o nome daquele monumento.
Atualmente os únicos pelourinhos existentes no Brasil são:
- Pelourinho de Paranaguá, no Paraná
- Pelourinho de Alcântara e São Luís, no Maranhão,
- Pelourinho de Mariana, em Minas Gerais
- Pelourinho de Óbidos, no Pará, na praça central da cidade,
- Pelourinho de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, no centro histórico.
- Pelourinho de São Mateus, no Espírito Santo, localizado no antigo Porto.
- Pelourinho de Sorocaba, próximo ao Morro de Ipanema, em São Paulo.
- Pelourinho de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, no centro.

Vista do Rossio (atual Praça Tiradentes) no Rio de Janeiro, com o pelourinho ainda de pé. Aquarela de Jean-Baptiste Debret, 1834.
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