O QUE É... Regências

Regências compreende o período entre a abdicação de D. Pedro I (1831) e a Maioridade de D. Pedro II (1840). Apesar de ter durado apenas nove anos, é considerado um dos mais importantes da história do Brasil para a consolidação da Monarquia.

Nesse curto período, conflitaram as seguintes forças políticas:

  • Liberais moderados (chimangos): favoráveis à monarquia centralizada.
  • Liberais exaltados (farroupilhas): defendiam a eliminação do poder Moderador, do Senado vitalício e do Conselho de Estado, e a concessão de maior poder às províncias.
  • Restauradores (caramurus): queriam a restauração do absolutismo e o retorno de D. Pedro I (até 1834, quando faleceu o ex-imperador).

Essas forças políticas vão compor o Partido Liberal e o Partido Conservador que atuarão durante todo Segundo Reinado (1840-1889).

O período regencial foi marcado, também por grande agitação política e social, ameaçando a integridade política do pais com revoltas separatistas. Algumas dessas revoltas representaram a divisão entre a elite proprietária enquanto outras, a luta das camadas populares por melhores condições de vida e participação política nos destinos do país.

As revoltas regenciais foram:

  • Cabanagem (Grão-Pará, 1835-1840)
  • Farroupilha (Rio Grande do Sul e Santa Catarina, 1835-1845)
  • Malês (Bahia, 1835)
  • Sabinada (Bahia, 1837-1838)
  • Balaiada (Maranhão e Piauí, 1838-1841)

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