Suástica, palavra derivada do sânscrito, svastika, que significa “boa sorte”, “felicidade” ou “estar bem”, é um antigo símbolo místico para muitas culturas e religiões diferentes. Há registros de cinco mil anos atrás em culturas neolíticas dos Balcãs.
É um símbolo que pode ser encontrado na Europa (entre os celtas e inclusive na arte cristã), na África, na Oceania, nas Américas (entre os maias, astecas, índios Hopi, Navajo e Kunas) e na Índia (de onde veio o nome suástica) e na China onde simboliza a eternidade.
Para budistas e hindus, a suástica é um objeto de culto. Algumas estátuas de Buda trazem uma suástica no peito, símbolo solar de boa sorte. No hinduísmo representa tanto a evolução do universo como sua involução, conforme a direção apontada por seus braços.
As mitologias indo-europeias associam a suástica ao Sol, ao poder e à iluminação.
Os celtas e os povos nórdicos identificavam a cruz suástica aos deuses Taranis e Thor, respectivamente.
Adolf Hitler usou a suástica como símbolo do arianismo. A bandeira do Partido Nazista trazia uma suástica preta inclinada sobre um disco branco e moldura vermelha. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), devido aos crimes perpetrados pelos nazistas, as representações da suástica passaram a ser evitadas mesmo para fins decorativos. O uso da suástica nazista também é reprimido por lei em vários países europeus.
Usos variados da suástico em tempos e povos diferentes.
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