Apesar de tratados como sinônimos, conjuração e inconfidência são termos que designam coisas diferentes.
Conjuração é uma conspiração contra um governo ou autoridade estabelecida. Um grupo de pessoas (os conjurados) se unem e, mediante um acordo secreto, arquitetam um complô para derrubar um poder estabelecido ou atentar contra a vida de uma autoridade.
Neste sentido, o movimento mineiro de 1789 e o baiano de 1798 foram conjurações, pois pretendiam ambos tinham um objetivo político específico, neste caso libertar-se de Portugal. A palavra conjuração também carrega menos carga pejorativa do que inconfidência, pois não implica automaticamente traição, mas sim um movimento de resistência contra uma autoridade percebida como opressiva.
Os historiadores preferem usar o termo conjuração pois reconhecem os anseios de liberdade e autonomia política dos rebeldes, situando-os dentro de um movimento mais amplo de resistência e transformação social na época.
Foram conjurações ocorridas no Brasil no período colonial:
- Conspiração do Curvelo (Minas Gerais, 1760-1763 e 1776)
- Conjuração Mineira (Minas Gerais, 1789)
- Conjuração Carioca (Rio de Janeiro, 1794)
- Conjuração Baiana (Salvador, 1796)
- Conspiração dos Suassunas (Olinda, 1801)
- Revolução Pernambucana (Pernambuco, 1817)
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