Corporação paramilitar criada em 1831 pelo ministro da Justiça, padre Feijó, cria a Guarda Nacional para “defender a Constituição, a liberdade, a independência e integridade do Império, para manter a obediência e a tranquilidade pública”.
As Guardas Nacionais foram organizadas por municípios em todo Império brasileiro, e estavam subordinadas ao juiz de paz e ao presidente da província. Contavam com infantaria, cavalaria e artilharia. Seus membros eram nomeados pela administração imperial. Cerca de 6 mil cidadãos armados foram alistados, cujas idades variavam entre 21 e 60 anos de idade, sendo a maioria proprietários e comerciantes que “representam cada um uma família e bens”.
Os comandos mais graduados eram exercidos por coronéis, posto em geral ocupado por grandes fazendeiros e pessoas da classe dirigente do país. Até a República os coronéis dessas milícias (maior patente da Guarda Nacional) serão a peça chave do poder local.
A Guarda Nacional atuou na repressão das revoltas regenciais e em conflitos durante as eleições. Várias vezes reformada, a Guarda Nacional caiu em desuso com a República; absorvida pelo Exército, desapareceu em 1922, no governo do presidente Hermes da Fonseca. O título de “coronel”, porém, manteve-se para chamar o grande fazendeiro e chefe político local.
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