O neoliberalismo (do grego, néos, “novo”, novo liberalismo) é uma política econômica que surgiu por volta de 1980 na Inglaterra e nos Estados Unidos propondo a não intervenção do Estado na economia. O neoliberalismo contrapunha-se às ideias de John Keynnes, então predominantes, que apoiava a tese de que os gastos públicos devem impulsionar a economia, especialmente em tempos de recessão. Keynnes era favorável ao Estado de bem-estar social em que o Estado intervêm na economia e é provedor de direitos sociais.
Os neoliberais defendem: a redução dos gastos públicos, a redução de impostos, a supressão da rigidez fiscal (controle de preços e salários), a privatização de empresas estatais, flexibilização das leis trabalhistas, direito à propriedade intelectual, abertura comercial, investimento estrangeiro direto entre outras medidas.
Para os neoliberais, a concorrência assegura o equilíbrio econômico; o mercado livre de controle e das pressões estatais é o impulsionador da economia.
Uma das primeiras experiências neoliberais no mundo foi feita no Chile, em 1975, pelo ditador Augusto Pinochet. O neoliberalismo foi aplicado, depois na Inglaterra no governo da primeira ministra Margareth Thatcher, e nos Estados Unidos, no governo Ronald Reagan. E a partir de 1995 no Brasil.
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