A expressão discurso civilizatório refere-se às justificativas dos colonizadores europeus para legitimar seu domínio sobre os povos nativos colonizados por meio de discursos, relatos de viajantes e missionários, poemas e obras literárias, pinturas e ilustrações.
Essas narrativas já aparecem nos contatos com povos nativos durante o processo expansionista da Idade Moderna, mas intensificam no século XIX, no bojo do imperialismo, apoiadas em preceitos cientificistas, em especial as teorias raciais do evolucionismo social e o darwinismo social.
Exemplo de discurso civilizatório é o poema “O Fardo do Homem Branco” (The white man’s burden), de 1899, do poeta britânico Rudyard Kipling.
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