O termo neocolonialismo (do grego, néos, “novo”, novo colonialismo) surgiu na década de 1960 para chamar a forma de controle e dominação política e econômica exercida pelas potências colonialistas sobre suas colônias (e ex-colônias) da África e Ásia no final do século XIX e ao longo do século XX.
O termo faz uma distinção entre o colonialismo da Idade Moderna e o novo colonialismo da Idade Contemporânea. O neocolonialismo exerce um domínio mais sútil agindo nos setores econômicos das nações subdesenvolvidas para assegurar o controle de mercados, recursos naturais e bens dos países mais pobres. As ferramentas para isso são a concessão de créditos financeiros, tecnologia, investimentos ou descontos de dívidas feitos através de organizações como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (BM) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Outra faceta do neocolonialismo é o desempenho das empresas multinacionais cujos investimentos em um país pobre são acompanhados de benefícios fiscais, salários baixos e legislação trabalhista débil que geram lucros para alguns grupos nos países em questão, enquanto a maioria da população pouco se beneficia. Danos ambientais causados pela exploração predatória de matérias primas e apoio a regimes ditatoriais que atendem aos interesses de corporações multinacionais são também consequências do neocolonialismo.
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