Os astecas foram um povo mesoamericano cuja cultura floresceu no centro do México entre 1300 a 1521. Os astecas se referiam a si próprios como mexicas. O termo asteca, usado pela historiografia tradicional, deriva da mítica ilha de Aztlán ou Aztatlan que os conquistadores espanhóis traduziram como sendo uma espécie de paraíso ou Éden. Segundo o mito, as pessoas que ali viviam eram chamadas de aztecatl, palavra da qual derivou o termo asteca.
A historiografia utiliza o termo asteca para chamar a população heterogênea, formada por diferentes grupos étnicos, e falantes principalmente da língua náuatle (como os mexicas) do México central. O náuatle (ou nahuatl) é falado ainda hoje por partes da população indígena do México, os nahua.
Não existem fontes escritas sobre a história e a cultura dos astecas anteriores à conquista espanhola. Os astecas não desenvolveram um sistema de escrita eficiente. Além disso, foram destruídos os manuscritos escritos por missionários cristãos no inicio da conquista. As fontes dos historiadores são as tradições orais registradas sob o domínio colonial espanhol, especialmente no final do século XVI e início do século XVII, bem como cópias e adaptações de manuscritos ilustrados feitos durante este período (Códices Aztecas).
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