Império colonial (ver Império)

A expressão “império colonial” é relativamente recente. Até o século XVIII, os europeus se referiam às suas possessões no exterior como assentamentos ou territórios ultramarinos. Os maiores territórios, dedicados à colonização europeia, eram chamados de colônias – um termo emprestado da antiguidade greco-romana e que designava, originalmente, o grupo de pessoas que deixaram sua região de origem para cultivar outro território. Nos documentos oficiais, as metrópoles ibéricas (Portugal e Espanha) chamavam suas possessões na América por outros nomes: os domínios espanhóis eram vice-reinados ou capitanias gerais; os domínios portugueses foram divididos em capitanias, governo geral, estado do Brasil e estado do Grão-Pará e Maranhão.

Foi somente no final do século XIX que surgiu a expressão “império colonial” usada pela França para chamar seus domínios na África, na Ásia (Indochina) e Oceania (Polinésia Francesa, Nova Caledônia e novas Hébridas). A França, porém, não era a única potência europeia com domínios fora da Europa naquele momento. A Grã-Bretanha, por exemplo, tinha um extenso império colonial que se estendia por todos os continentes do mundo.

Entende-se, hoje, por “império colonial”, o conjunto de territórios apropriados em diversas partes do mundo e mantido sob forças militares por um governo central. Os impérios coloniais formaram-se a partir da chamada Era dos Descobrimentos, com as conquistas e colonização além-mar iniciadas por Portugal e Espanha no século XV.

A expressão não se aplica aos impérios da Antiguidade, especialmente, em relação aos domínios fenícios e os gregos, pois as colônias eram politicamente independentes das cidades-Estado de onde se originaram e, portanto, não constituíam um império colonial propriamente.

Entre os impérios coloniais modernos, estão: