Ferro utilizado para marcar o escravo como sinal de propriedade ou castigo aos escravos rebeldes ou fugitivos. O costume existia desde os antigos egípcios e romanos. A marca, feita com o ferro em brasa na pele do escravo, era geralmente um símbolo (seta, cruz, figura geométrica etc.), uma letra maiúscula ou, então, duas letras montadas. Podia ser aplicada no peito, na testa, no ombro, no braço, na barriga ou na panturrilha.
Alguns escravos eram marcados a ferro ainda na África, antes do embarque. Nem as crianças foram poupadas. Há relatos de escravos com 10 anos já com marcas de ferro na pele. De acordo com Clóvis Moura, autor do Dicionário da Escravidão Negra no Brasil, a palavra “carimbo”, que é de origem africana, surgiu a partir desse hábito.
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Ferretes ou ferros de marcar escravos com as letras dos proprietários.
Veja mais
- Ferro de marcar escravo
- Marca de escravo
- Gargalheira, colar de ferro
- Máscara de flandres (instrumento de castigo)
- Tronco (instrumento de castigo)
- Palmatória
- Prego (castigo do)
- Viramundo (instrumento de castigo)
- Pelourinho
Mais termos na mesma letra
- Fascismo, nazifascismo (veja Totalitarismo)
- Federalismo, federação, Estado federal
- Feiras medievais
- Feitor de escravos, capataz
- Feminismo
- Fenícios (ver Alfabeto)
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