No Brasil colonial e monárquico, era o indivíduo empregado pelos senhores de escravos para capturar escravos fugitivos recebendo em dinheiro pelo serviço. Em geral, os capitães do mato eram escravos libertos. Não atuavam sozinhos, formando tropas ou atuando em conjunto com as forças militares da colônia ou do império.
Apesar de muito requisitado, o capitão do mato não gozava de prestígio social. Havia denúncias de capitães do mato que sequestravam escravos que não haviam fugido para poder entregá-los a seus senhores e conseguir o pagamento, burlando assim a regra de confiança entre senhores e capitães. Em alguns casos, os capitães do mato matavam cativos inocentes, gerando prejuízos aos proprietários dos escravos.
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