O termo senzala (do quimbundo, sanzala, “povoado” “lugar de habitação da família”) não era comum no Brasil até o século XVIII, ela demorou a ser adotada na colônia. Chamava-se, até então de “casa dos negros” ou “casa dos escravos”, o conjunto de toscas habitações sem janelas ou outro sistema de ventilação.
O assoalho era de chão de terra batida e não possuía qualquer recurso sanitário. Não havia mobiliário, os escravos dormiam no chão de terra ou em esteiras de tábua. À noite, a senzala era trancada por fora, com cadeado e corrente, para evitar fugas.

Senzala do engenho Uruaê, em Condado, Pernambuco.
Ver também
- Escravidão, escravismo ou escravatura
- Escravo
- Escravo de ganho, negro de ganho
- Escravo de aluguel
- Escravo público
- Feitor de escravos, capataz
- Tigre, escravo tigreiro
- Marca de escravo
- Ferro de marcar escravo
- Gargalheira, colar de ferro
- Tronco (instrumento de castigo)
- Vira-mundo (instrumento de castigo)
Mais termos na mesma letra
- Sambaqui
- Sans-culottes
- Santa Aliança
- Sebastianismo (ver Messianismo e União Ibérica)
- Sedentário, sedentarismo, sedentarização
- Segregação racial (ver Apartheid)
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